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A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, e o Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, participaram dia 16 de setembro, no Algarve, na apresentação do Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve.

A Ministra da Agricultura referiu que “esta iniciativa simboliza um compromisso da Agricultura para, de mãos dadas com as diversas entidades e áreas governativas, designadamente do Ambiente e da Ação Climática, abraçar esta missão que é garantirmos um futuro melhor graças a um presente mais sustentável”.

Apesar do consumo de água do setor agrícola no Algarve ter sido reduzido em cerca de 56% desde 2002, quer por via da redução do regadio individual quer pelo aumento da eficiência hídrica, uma das conclusões deste Plano é que é necessário reduzir as perdas de água. Neste contexto, e visando aumentar a eficiência dos sistemas, é necessário melhorar os sistemas de mediação dos volumes distribuídos, promover as melhores práticas de rega nas explorações agrícolas, o aumento da eficiência da rega nas parcelas (conversão para gota-a-gota), a reabilitação e modernização dos regadios existentes, a utilização de águas residuais tratadas e, inclusivamente, estudar a possibilidade de armazenar as escorrências das águas pluviais das estufas.

No Algarve, a titular da pasta da Agricultura, anunciou a abertura de dois Avisos até ao final deste ano, no âmbito da ação 3.4 e Rede Rural do PDR2020, no montante de 840.000€, com as seguintes medidas: Obra de recuperação e equipamento do furo de captação da Luz de Tavira; Reparação da estrutura metálica da descarga de fundo da Barragem da Bravura; Monitorização dos volumes de água transportados pelo adutor Odeleite/Beliche; Reativação do Portal do Regante

.Maria do Céu Antunes referiu ainda que “a mitigação e adaptação às alterações climáticas, bem como o uso eficiente dos recursos naturais são pilares do próximo ciclo de investimentos que estão em consonância com o que foi aqui hoje apresentado”. Sublinhou ainda que “a agricultura quer fazer parte da diversificação económica da região, não só para fazer frente aos problemas provocados por esta pandemia, mas também para precaver situações futuras que possam vir a acontecer”.

(Fonte:Nota à imprensa do Gabinete da Ministra da Agricultura)