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A União Europeia tem a sua origem em 1950, quando seis países devastados pela guerra se comprometeram a trabalhar em conjunto para construir um futuro comum de forma radicalmente inovadora. Os Tratados, que são acordos vinculativos entre os Estados-Membros, definem os objetivos, o âmbito e o método da cooperação. O método implicava a criação de novos órgãos europeus: as «instituições europeias». Cada um destes órgãos tem uma missão e uma composição específicas e trabalham em estreita colaboração: o Conselho Europeu, o Conselho da União Europeia, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia.

A Presidência do Conselho é exercida em regime rotativo pelos Estados-Membros da União Europeia por períodos de seis meses. Durante cada semestre, a Presidência dirige as reuniões a todos os níveis no Conselho, contribuindo assim para garantir a continuidade dos trabalhos da UE no Conselho.

Os Estados-Membros que exercem a Presidência trabalham em estreita cooperação em grupos de três, chamados "trios". Este sistema foi instituído pelo Tratado de Lisboa em 2009. O trio fixa os objetivos a longo prazo e prepara uma agenda comum que estabelece os temas e as principais questões que o Conselho irá tratar ao longo de um período de 18 meses. Com base nesse programa, cada um dos três países prepara o seu próprio programa semestral mais detalhado.

O trio atual é constituído pelas Presidências da Alemanha, de Portugal e da Eslovénia. Portugal assume a presidência pela quarta vez desde que aderiu à CEE.

Presidência portuguesa iniciou-se a 1 de janeiro e termina a 30 de junho de 2021.

As prioridades da Presidência portuguesa pautam-se pelo seu lema "Tempo de agir: por uma recuperação justa, verde e digital".

O logótipo escolhido é “O Sol e o Leme”.

O programa da Presidência centra-se em cinco domínios principais, que estão em consonância com os objetivos da agenda estratégica da UE:

  -  reforçar a resiliência da Europa

  -  promover a confiança no modelo social europeu

  -  promover uma recuperação sustentável

  -  acelerar uma transição digital justa e inclusiva

  -  reafirmar o papel da UE no mundo, assente na sua abertura e no multilateralismo

A Presidência portuguesa do Conselho da UE dará prioridade a ajudar a UE ultrapassar a pandemia da COVID-19. Promoverá uma visão da UE inovadora, virada para o futuro e baseada em valores comuns da solidariedade, da convergência e da coesão.

Com esse objetivo, Portugal está empenhado em desempenhar um papel positivo e flexível, a fim de ser construtivo, promover a cooperação, alcançar resultados concretos na recuperação económica e ajudar a União Europeia a sair da crise.

De entre as prioridades que constam do programa da Presidência destacam-se a valorização da preservação e o uso sustentável dos recursos dos oceanos e mares, o desenvolvimento da economia azul, a política marítima integrada e a implementação da política comum das pescas. O evento mais marcante será a organização de uma Conferência de Alto Nível sobre Oceanos Sustentáveis, em junho, nos Açores.

A Presidência atribui elevada importância ao desen­volvimento da economia azul (oceânica), inclusive das energias renováveis, da biotecnologia azul, da aquacultura sustentável, do turismo marítimo cos­teiro e náutico, do transporte marítimo verde (gre­en shipping) e das tecnologias de vigilância marítima para proteção do ambiente marinho. Neste contexto, será organizada uma Conferência Ministerial sobre Política Marítima Integrada, em junho, em Lisboa.

É ainda essencial continuar a implementação da política comum das pescas, implementar o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 e o Instrumento Próxima Geração UE (Next Generation EU), que integram um conjunto de instrumentos financeiros inovadores que vão apoiar a retoma da Europa.

É no novo Quadro Financeiro Plurianual que se integra o futuro programa de apoio ao sector das pescas, que sucederá ao atual programa Mar 2020. A aprovação do Acordo de Parceria (que sucede ao PORTUGAL 2020) e a apresentação dos futuros programas operacionais que o integram será assim uma das prioridades deste semestre europeu.

Visite o sítio Web da Presidência portuguesa

 
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Artigo / infografia sobre a Cavala e a Sarda, proveniente da frota pesqueira nacional na nossa costa.
"A ciência pode desmanchar prazeres à mesa, mas, neste caso, é amiga. Por ser rica em ómega 3 e vitamina B12, a cavala e outros pequenos peixes pelágicos ajudam a prevenir doenças neurodegenerativas. Direccionada para a cavala, esta é a tese de um projecto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia que decorre em Portugal e que se chama NewFood4Thought ." - Edgardo Pacheco
 
 
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A intenção é salvaguardar uma zona conhecida como a Pedra do Valado, na Baía de Armação de Pera que se prolonga por sete milhas náuticas (cerca de 12 quilómetros), sendo o maior recife rochoso costeiro de Portugal e onde podem ser encontradas cerca de 800 espécies marinhas.
Para além da biodiversidade, possui condições oceanográficas "únicas" que favorecem o "desenvolvimento e sobrevivência larvar de várias espécies de peixe, funcionando como a principal maternidade da região algarvia.
A acontecer, este será o primeiro parque natural marinho a ser reconhecido em mais de 20 anos(...)"
 
A documentação dos estudos de base e relatórios das reuniões deste processo de criação da AMPIC pode ser encontrado nesta página: https://www.ccmar.ualg.pt/page/area-marinha-protegida-de-interesse-comunitario-do-algarve?fbclid=IwAR0L65KF19ytMNwo4vF4TJG-egOMOFLaoEgG4inmhOvPEm9HT8BjayI448Q

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A revista Frutas, Legumes e Flores, em parceria com o INIAV e o (Estação Nacional de Fruticultura Vieira Natividade) e o COTR publicaram o primeiro fascículo do Manual de Boas Práticas de Fruticultura, com o tema dos citrinos.

Este Manual tem como objetivo transmitir aos produtores uma síntese dos principais tópicos associados a cada cultura. Leia a edição digital do primeiro fascículo, que foi dedicado aos citrinos, e que contou com a colaboração do Prof. Amilcar Duarte da Universidade do Algarve.