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  • Grupo BEI facilita financiamento com condições favoráveis para as PMEs do setor agrícola
  • Acordo apoiado pelo Plano de Investimento para a Europa

A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, e o Grupo Banco Europeu de Investimento (BEI) apresentaram hoje a Linha de Crédito com garantia de mais de 300 milhões de euros para investimento na Agricultura. Uma linha dirigida a empresas e empresários, para apoio a investimento na exploração agrícola, incluindo jovens agricultores, transformação e comercialização de produtos agrícolas.

Face à forte procura de apoios no âmbito do PDR2020, foi criado um instrumento financeiro para acesso ao crédito bancário em condições mais favoráveis. O Acordo de Financiamento entre o Estado Português e o Fundo Europeu de Investimento (FEI), de mais de 300 milhões de euros, conta com a parceria de quatro bancos: Caixa Geral de Depósitos, Crédito Agrícola, BPI e Santander. O FEI é o braço especializado do Grupo BEI que fornece soluções de financiamento de risco aos intermediários financeiros para apoiar as PMEs e as empresas de média capitalização na Europa.

No evento, realizado no Ministério da Agricultura, em Lisboa, e que contou com as presenças de todas estas instituições financeiras, Maria do Céu Albuquerque afirmou que “hoje anunciamos esta linha de crédito com garantia num valor superior a 300 milhões de euros, para reforçar o apoio ao investimento do PDR2020, mas também para perspetivar um caminho a ser seguido no próximo período de programação da Política Agrícola Comum (PAC)”.

A Ministra da Agricultura referiu que “a grande dinâmica de investimento dos setores agrícola e agroindustrial conduziu a um nível de procura dos apoios muito superior aos recursos disponíveis no Programa de Desenvolvimento Rural, evidenciando a necessidade de procurar soluções que salvaguardem o ritmo de investimento adequado ao crescimento económico destes mesmos setores. Estas circunstâncias conduzem à implementação de um instrumento financeiro que, mobilizando os recursos já alocados na programação inicial do PDR 2020, propicia a alavancagem de um volume de financiamento muito superior”.

A implementação do apoio é efetuada pela contribuição financeira do PDR2020, no valor de 20,07 milhões de euros, para a constituição do instrumento de garantia de carteira – Linha de Crédito Garantida, cuja entidade gestora é o Fundo Europeu de Investimento (FEI). A Comissão Europeia concedeu um financiamento adicional através do Plano Juncker (FEIE) no montante de 15 M€, disponibilizado diretamente às Instituições Financeiras, permitindo, assim, um volume de empréstimos de 300 milhões de euros.

As linhas gerais de aplicação deste instrumento financeiro são as seguintes:

-      Até final de 2023 – prazo para a contratação de novos empréstimos garantidos;

-      Entre o início de 2024 e o final de 2035, para amortização dos empréstimos contratados.

Este instrumento financeiro assegura, por outro lado, a transferência para os investidores dos benefícios decorrentes do financiamento público pelo PDR 2020, nomeadamente:

-      Maturidades longas, que podem ir até 15 anos;

-      Períodos de carência alargados;

-      Taxas de juro reduzidas, face às taxas normalmente praticadas;

-      Colateral reduzido.

Destacamos ainda que a seleção das Instituições Financeiras que vão operacionalizar o instrumento financeiro é um processo conduzido pelo FEI, tendo sido selecionadas 4 instituições financeiras: Santander, Caixa Geral de Depósitos, Banco Português de Investimento e Crédito Agrícola.

“Este é mais um passo no caminho em direção a uma Agricultura que quer ser parte da raiz que vai suportar um futuro melhor. Um caminho que também continuará a ser seguido no próximo período de programação da Política Agrícola Comum, aliado ao cumprimento do Pacto Ecológico e à estratégia Farm to Fork. Sim, este será um caminho transversal e partilhado além-fronteiras. E, sim, Portugal fará parte dele.”, concluiu a Ministra da Agricultura durante a apresentação desta Linha de Crédito.

O Chief Executive do Fundo Europeu de Investimento, Alain Godard, afirmou que o objetivo deste acordo é: “Apoiar agricultores e negócios agrícolas e que este é um foco estratégico do Fundo Europeu de Investimento. O projeto é cofinanciado pela República Portuguesa, pela União Europeia através do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e pelo Plano de Investimento para a Europa, lançado como uma cooperação entre o Grupo BEI e a Comissão Europeia para estimular uma maior alocação de recursos do FEADER a instrumentos financeiros. Temos o prazer de trabalhar com o governo português para levar ao mercado este novo produto de garantia que ampliará as oportunidades de financiamento para o setor agrícola em Portugal. Por meio da nossa parceria com o Banco BPI, o Banco Santander Totta, o Crédito Agrícola e a Caixa Geral de Depósitos, poderemos oferecer financiamento em melhores condições, a fim de criar um maior impacto económico no setor.”

Sobre o FEI

O Fundo Europeu de Investimento (FEI) é parte do Grupo Banco Europeu de Investimento. A sua missão central é apoiar as micro, pequenas e médias empresas (PMEs) da Europa, ajudando-as a obter financiamento. O FEI projeta e desenvolve venture capital e growth capital, garantias e instrumentos de microfinanças que visam especificamente esse segmento de mercado. Neste âmbito, o FEI reforça os objetivos da UE no apoio à inovação, pesquisa & desenvolvimento, empreendedorismo, crescimento e emprego.

Sobre o Plano de Investimento para a Europa

O Plano de Investimento para a Europa, conhecido como Plano Juncker, é uma das principais prioridades da Comissão Europeia. Ele se concentra em aumentar os investimentos para gerar empregos e crescimento, ao fazer um uso mais inteligente de recursos financeiros novos e existentes, removendo obstáculos ao investimento e fornecendo visibilidade e assistência técnica aos projetos de investimento.

O Fundo Europeu para Investimentos Estratégicos (FEIE) é o principal pilar do Plano Juncker e fornece garantias de primeira perda, o que permite que o BEI invista em mais projetos que geralmente apresentam maiores riscos. O FEIE já produziu resultados tangíveis. Prevê-se que os projetos e os acordos aprovados para receberem financiamento sob o FEIE mobilizaram mais de EUR 463.000 milhões em investimentos.

 

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À semelhança dos anos transatos a Câmara Municipal de Alcoutim e a Câmara Municipal de Mértola, numa organização conjunta em colaboração com a Associação de Proprietários Florestais das Cumeadas do Baixo Guadiana, promoveram as Jornadas do Mundo Rural, que tiveram lugar no Espaço Guadiana em Alcoutim.

Esta organização conjunta decorreu de uma visão de território integrada que entende que a geografia dos problemas e desafios que estes dois Municípios enfrentam não se coaduna com as geografias administrativas dos territórios. Nesse sentido têm estes dois Municípios encetado um conjunto de reflexões, iniciativas e projetos conjuntos e/ou complementares em várias áreas.

O evento contou com a participação de um conjunto prestigiado de oradores de instituições de relevância para o setor Florestal e Agrícola, com o objetivo estratégico e transversal de apresentar os desafios e oportunidades que os profissionais e as instituições têm de enfrentar, e sobre os quais importa refletir de forma global, contando com espaços abertos ao debate em torno das questões apresentadas.

O Secretário de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Nuno Russo, esteve presente e destacou que “é apostando nestes territórios e apoiando a Agricultura, designadamente a pequena agricultura, a agricultura familiar e a agricultura biológica, estaremos a contribuir para um desenvolvimento coeso do território, um desenvolvimento que envolverá outros setores como a restauração, o turismo, o artesanato e a cultura e que será capaz de convocar as pessoas e de as envolver na construção de soluções e projetos”.

O Diretor Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, Pedro Valadas Monteiro e o Diretor Adjunto, Mário Dias, reforçaram as palavras do Secretário de Estado relativamente à Sustentabilidade, à Competitividade e à Inovação conceitos chave que norteiam a  ação do Ministério da Agricultura em territórios com as características como Alcoutim e Mértola.

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O ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos e o Secretário de Estado das Pescas, José Apolinário, estiveram na passada sexta feira no Auditório da DRAP Algarve para juntamente com os representantes das associações representativas do setor na região do Algarve debaterem sobre o Projeto de Portaria que estabelecerá medidas de gestão relativas à captura de polvo comum (Octopus vulgaris), aplicáveis à pesca comercial e à pesca lúdica.

O polvo comum é uma espécie importante nas pescarias portuguesas e no Algarve representa uma fonte de rendimento da pequena pesca profissional, o que torna a presente portaria uma mais valia na redução do esforço de pesca dirigido ao polvo, no quadro da cogestão entre as entidades públicas competentes, os organismos científicos e o setor das pescas.

Com este Projeto de Portaria pretende-se dar voz às associações representativas do setor e ajustar as medidas de gestão já implementadas na costa sul, com vista à regularização do esforço de pesca e à melhoria das condições de sustentabilidade do recurso.

As associações representativas do setor a nível regional foram convidadas a opinar sobre este Projeto de Portaria, que conduzirá o Ministério do Mar a adotar medidas de gestão relativas à captura de polvo comum que contribuam para a diminuição do esforço de pesca e a recuperação de tão importante recurso existente.

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