14 maio 2025 - Ação de Divulgação Pecuária Extensiva na Quinta do Freixo |
23 maio 2025 - Terra de Maio 2025 | Azinhal (Castro Marim) |
30 maio 2025 - Vamos à Vila 2025 | Monchique |
03 Jun. 2025 - XV Encontro Regional de Apicultura no Algarve |
Segundo os dados apurados nos Recenseamentos Agrícolas realizados pelo Instituto Nacional de Estatística em 1989, 1999, 2009 e 2019, a área agrícola regada no Algarve teve a evolução que se pode observar na figura abaixo.
O Plano Regional de Eficiência Hídrica do Algarve (2020) estimou um valor de 56,8% para o volume de água consumido pelo setor agrícola.
O setor agrícola tem registado uma notável evolução tecnológica registada na rega das culturas, através da utilização de sistemas de rega modernos que funcionam a partir de sofisticados equipamentos de programação e de gestão das regas e de monitorização da água no solo, temperatura, condutividade elétrica e pH.
A necessidade de mitigação dos efeitos das alterações climáticas obriga a que se realize um esforço coletivo nesse sentido, sendo a partilha de informação essencial para o efeito.
Trata-se de uma plataforma de acesso gratuito, destinada a fornecer informação centralizada sobre necessidades de rega aos agricultores inseridos nos aproveitamentos hidroagrícolas e aos de regadio individual, com atividade na região do Algarve, de forma a contribuir para a redução dos custos de produção e aumentar a competitividade das empresas agrícolas no uso da água. Assenta em informação meteorológica, atual e de previsão, e em metodologias adequadas para o cálculo das dotações de rega para diversas culturas agrícolas e espécies ornamentais.
Visa assim promover uma maior eficiência do uso da água pelos agricultores regantes, através da melhoria da gestão da rega, garantindo também uma redução das perdas de água por escorrência e percolação.
A PARE resultou de uma parceria entre a DGADR (Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural), a CCDR Algarve, I.P. (Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Algarve), o COTR (Centro Operativo e de Tecnologia de Regadio) e a FENAREG (Federação Nacional de Regantes de Portugal), desenvolvida no âmbito do plano de ação da Rede Rural Nacional (RRN), na Área de Intervenção prioritária 4 - Observação da Agricultura e dos Territórios Rurais.
Esteve em consulta pública até ao passado dia 31 de dezembro de 2024, pelo que será melhorada a partir dos contributos recolhidos.
A PARE está alojada no portal da DGADR, em https://www.dgadr.gov.pt/eficiencia-hidrica/pare-plataforma-de-avisos-de-rega.
Prevê-se que a plataforma PARE seja, a curto prazo, implementada também na região do Alentejo e posteriormente noutras regiões de Portugal.
A Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR) disponibiliza informação sobre Dotações de Rega de Referência para as diversas culturas de cada região do país em https://www.dgadr.gov.pt/eficiencia-hidrica/intervencao-uso-eficiente-da-agua-uea.
A agricultura é uma atividade bastante complexa, exigindo aos agricultores conhecimentos técnicos adequados, mas carecendo também de estruturas de apoio, de informação estatística atualizada, informação sobre mercados, e outras.
Disponibilizam-se diversos tipos de informação. Nomeadamente: modos de produção; recursos genéticos vegetais; formação profissional; análises laboratoriais para otimização dos fatores de produção; estatísticas agrícolas; relatórios sobre o estado das culturas; mercados agrícolas; legislação específica de algumas culturas; vendas diretas no mercado e funcionamento das organizações de produtores.
Apresenta-se também informação técnica sobre as diversas práticas culturais (plantação, fertilização, rega, etc), nas culturas mais importantes da região.
"A Romã. Fruto do passado, fruto do futuro" (artigo publicado na Revista da APH (nº 130), autoria: Alcinda Neves e António Marreiros)
A análise foliar na cultura dos citrinos (folheto)
A análise foliar no abacateiro (folheto)
Avaliação do estado nutricional dos citrinos (artigo)
Variedades e porta-enxertos de citrinos (ensaios e coleções)
A Portaria n.º 298/2019, de 9 de setembro, estabelece as regras nacionais complementares de reconhecimento de organizações de produtores e respetivas associações previstas no capítulo III do título II da parte II do Regulamento (UE) n.º 1308/2013, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, na redação dada pelo Regulamento (UE) 2017/2393, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 13 de dezembro, e de organizações de comercialização de produtos da floresta.
Aceda aqui à legislação aplicável e condições de reconhecimento
De acordo com o decreto-Lei n. 85/2015, de 21 maio, os mercados locais de produtores permitem o contacto direto entre o produtor e o consumidor, contribuindo para o escoamento da produção local sem a intervenção de intermediários, para a preservação dos produtos e especialidades locais, para a diminuição dos desperdícios alimentares, bem como para a melhoria da dieta alimentar através do acesso a produtos da época, frescos e de qualidade, fomentando a confiança entre produtor e consumidor, tendo presente que a disponibilização direta de géneros alimentícios diminui significativamente o risco associado ao transporte e conservação dos bens alimentares.
A DRAP Algarve, sempre que requerido pelos próprios, emite declaração a certificar os produtores agrícolas locais.
Aceda aqui à minuta de Declaração de Produtor Agrícola
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