As organizações de produtores que, no âmbito dos seus Programas Operacionais, retirem produtos hortícolas e frutos do mercado, para os entregar a instituições privadas de solidariedade social e ao Banco Alimentar, receberão um pagamento garantido pelo Ministério da Agricultura. Para esta situação, o apoio é de 40% do valor médio de mercado nos cinco anos anteriores, passando também a estar prevista a elegibilidade para os produtos «framboesa», «amora», «mirtilo» e «morango» no âmbito da medida de retiradas de mercado.
Durante a sexta reunião do Grupo de Acompanhamento e Avaliação das Condições de Abastecimento de Bens nos Setores Agroalimentar e do Retalho, a qual teve lugar no Ministério da Economia e da Transição Digital, a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, destacou ainda a alteração à portaria que reforça os circuitos curtos, de forma a incluir associações de produtores, autarquias e cooperativas.
Maria do Céu Albuquerque dedicou o dia ao acompanhamento da rede de abastecimento alimentar, começando com uma visita ao Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL). A titular da pasta da Agricultura lembrou que existem soluções para uma eventual falta de mão de obra no setor durante este período, destacando, neste âmbito, a introdução, no Orçamento do Estado 2020, recentemente em vigor, da isenção de IRS, até 2194.04€, para rendimentos de trabalho obtidos por estudantes, designadamente no período de férias escolares.
A governante adiantou ainda que os imigrantes a trabalhar na agricultura terão os contratos de trabalhos renovados, com autorização do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras. “Os contratos com trabalhadores imigrantes, que terminem durante este período, são automaticamente revalidados e o título para poderem permanecer no nosso país também”, garantiu Maria do Céu Albuquerque.
A Ministra da Agricultura visitou ainda a Campotec, uma empresa de produção de fruta e hortícolas de Torres Vedras, onde acompanhou a chegada dos produtos, o embalamento e a distribuição. Aqui, Maria do Céu Albuquerque fez questão de reforçar o apelo ao consumo de produtos locais, frescos, seguros e de qualidade, o qual tem sido o mote da campanha levada a cabo pelo Ministério que lidera: Alimente quem o alimenta.
Leonel Pereira, um dos mais conceituados Chefs de Cozinha portugueses e também empresário, fala sobre a importância de aproximar produtores e consumidores, facilitando o acesso a produtos frescos de qualidade, ao mesmo tempo que contribuímos para apoiar a economia local num momento tão difícil como o que atravessamos.. Aceda a mais informações sobre esta Rede de Produtores Locais em: https://www.drapalgarve.gov.pt/pt/8-destaques/136-rede-de-produtores-locais-do-algarve
COVID-19 | Regras de Higiene - cabazes da horta para entrega ao domicílio
Atendendo à situação de confinamento domiciliário em que se encontra a maior parte dos Portugueses e a necessidade de se minimizarem os contactos interpessoais, as entregas domiciliárias de produtos frescos obtidos localmente contribui decisivamente para esse fim, reduzindo o risco de propagação do novo coronavírus. Para a preparação e organização dos cabazes a entregar, especialmente os que são compostos por produtos frescos colhidos nos produtores locais, importa respeitar algumas regras de higiene, tendo como objetivo reduzir ao máximo a possibilidade de transmissão do vírus.
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Vitor Neto (Empresário) dá-nos o seu testemunho sobre a importância de consumir produtos locais, apoiando os circuitos curtos entre produtores e consumidores, reduzindo a pegada ambiental e facilitando o acesso seguro a produtos de qualidade. Aceda a mais informações sobre esta Rede de Produtores Locais em: https://www.drapalgarve.gov.pt/pt/8-destaques/136-rede-de-produtores-locais-do-algarve
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