Saltar para os conteúdos

LIGAÇÕES ÚTEIS     MAPA DO SITE     facebook

pdr2020vertical

 

Encontra- se aberto o anúncio N.º 14 / Operação 3.2.2 / 2022 para submissão de candidaturas visando a Mitigação dos efeitos da seca fora dos territórios vulneráveis ao perigo de incêndio, no âmbito do Next Generation que se consubstancia na atribuição de uma majoração do apoio.

A submissão de candidaturas é efetuada entre as 17:00 do dia 04 de março e as 17:00 do dia 06 de maio de 2022.

Este anúncio vem complementar o já anteriormente publicado, para os territórios vulneráveis, anúncio N.º 12 / 3.2.2 / 2022, aberto até dia 1 de abril, em que os investimentos específicos de mitigação dos efeitos da seca podem também ser apoiados.

Desta forma fica abrangido todo o território do Continente, com apoios majorados relativamente aos anúncios anteriormente abertos no âmbito da Operação 322 para a mitigação dos efeitos da seca.

Estes anúncios são especialmente destinados a fazer face à escassez das disponibilidades hídricas para abeberamento do gado e para rega das culturas permanentes.

Para mais informação, consulte o site www.pdr.pt

portugal gov
 
A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, participou hoje na reunião extraordinária de Ministros da Agricultura da União Europeia, que se realizou por videoconferência, para discutir as consequências no setor agroalimentar da ação militar da Rússia sobre a Ucrânia.
O atual contexto é preocupante e requer que sejam criadas condições que garantam a segurança do abastecimento alimentar e façam face ao aumento de preços, importando criar respostas coletivas de acompanhamento de mercado e de apoio ao setor em toda a fileira. Para atingir estes objetivos, os Estados-membros identificaram as seguintes medidas:
• Solidariedade com o povo ucraniano, nomeadamente através de ajuda alimentar;
• Acompanhamento da evolução do mercado a nível europeu e internacional;
• Ativação do mecanismo europeu de reação a situações de crise de segurança alimentar para preparação de respostas a setores mais sensíveis, nomeadamente aqueles que são dependentes de matérias primas para alimentação animal;
• Avaliação de medidas excecionais de mercado, exortando a Comissão a apresentar propostas tão rápido quanto possível;
• Reforçar a capacidade de produção para a campanha em curso, nomeadamente a utilização de terras excluídas da produção;
• No plano internacional, mobilizar os parceiros a nível multilateral e bilateral, de modo a encontrar soluções de resposta concertadas a curto prazo;
• Acompanhamento da evolução dos preços dos fatores de produção, nomeadamente da energia e dos fertilizantes.
“O diagnóstico e as propostas apresentadas pela Presidência Francesa mereceram consenso e aguardamos com expectativa as propostas que a Comissão ficou de apresentar no curto prazo”, afirmou a Ministra da Agricultura. “Esta situação vem acrescentar novas perturbações àquelas que ainda decorrem da pandemia da Covid-19, mas também às que advêm da seca que se faz sentir na Península Ibérica, como, aliás, tive oportunidade de referir, assim como outros colegas e a própria Comissão”.
Na sua intervenção, Maria do Céu Antunes lembrou, ainda, que a PAC foi o primeiro projeto comum aos Estados-membros, que nasceu no pós-Segunda Guerra com o objetivo de garantir o abastecimento e a segurança alimentar na Europa. “A atual situação exige, uma vez mais, respostas coletivas para a implementação de medidas que nos permitam assegurar o nosso potencial de produção e, com isso, garantir um abastecimento alimentar adequado aos nossos concidadãos e a viabilidade aos operadores, desde a produção, até à comercialização. Também importante é o papel do mercado único, com medidas excecionais sempre que se justifique, de modo a manter ou aumentar a produção agrícola na UE e, assim, contribuir para a soberania alimentar”, reforçou.
Refira-se que Portugal tem uma elevada dependência do mercado externo no abastecimento de matérias-primas, nomeadamente no que diz respeito aos cereais para a alimentação animal, com destaque para o milho. A este respeito, o Ministério da Agricultura e o Ministério da Economia têm acompanhado de perto a situação da cadeia de abastecimento alimentar, sendo que os operadores portugueses estão a trabalhar com as suas redes internacionais para avaliar possíveis origens alternativas, particularmente para o milho.

mar2020 algarve

Os dados de execução do MAR2020, revelam que as candidaturas aprovadas, executadas ou em execução no Algarve até à data, se situam perto das sete centenas, o que equivale a um investimento na ordem dos 80 milhões de euros e um apoio público de 60 milhões.

Este número de candidaturas corresponde a mais de 12% das candidaturas apresentadas a nível nacional, representando montantes de investimento e de despesa pública da mesma ordem de grandeza.

Em termos de Eixos prioritários, nos quais o MAR2020 se encontra estruturado, são as medidas do Eixo 2, associadas à aquacultura os mais representados na região, correspondendo a mais de 40% do investimento, em termos regionais. Estes investimentos têm origem nas mais de um milhar de estruturas existentes na região, sobretudo situadas nas zonas intertidais (Ria Formosa e Alvor), e dedicadas à produção de bivalves, às quais se juntam as unidades de produção aquícola offshore licenciadas entre Sagres e Vila Real de Santo António.

Com origem no domínio da atividade da Pesca, correspondendo ao Eixo Prioritário 1, temos o maior número de candidaturas submetidas (cerca de 60% das candidaturas na região). Candidaturas estas que se distribuem por diferentes medidas, como sejam investimentos a bordo ou as compensações por cessações temporárias (onde se incluem as resultantes da COVID 19). A iniciativa destas candidaturas provém do universo das 853 embarcações de pesca registadas nas capitanias da região, sobretudo das que se dedicam à pesca costeira. Incluem-se também neste Eixo 1, os investimentos em portos de pesca, em locais de desembarque em abrigos e lotas.

Os Eixos 4 e 5, traduzem a atividade dos Grupos de Ação Costeira do Barlavento e do Sotavento, e os investimentos na comercialização e na transformação de produtos da pesca e da aquicultura, respetivamente.

d6de284b 46f0 4479 bb72 599c50255a1e

Após ter dado início a implementação do Plano de Ação para a Salvaguarda da Raça Bovina Algarvia, que atualmente se encontra em elevado risco de extinção, foram implementadas ações com o objetivo de incrementar este pequeno núcleo, baseadas principalmente em tecnologia reprodutiva – Inseminação Artificial com utilização de sémen de touros algarvios conservados no Banco Português de Germoplasma Animal e Transferência Embrionária.

Com a colaboração dos parceiros do projeto e essencialmente da adesão de criadores da região, foi possível, numa primeira fase, a constituição de núcleos base de reprodutores algarvios para utilização no programa de incremento do efetivo, resultante na criopreservação de embriões.

Dando continuidade ao definido no “Plano de Ação de Recuperação da Raça Bovina Algarvia”, decorreu na passada sexta feira, dia 18 de março, na exploração pecuária do Sr. José Geraldes Rosa, em Tavira, mais uma ação, que consistiu na transferência de 4 embriões provenientes de vacas algarvias.

Inovulação de embriões, é o processo no qual a recetora recebe o embrião viável coletado da doadora. Sendo um método não-cirúrgico a transferência de embriões é a via mais segura para a troca e melhoramento de genes.

Basicamente, a técnica consiste na multiplicação do material genético de fêmeas de alto valor, de forma mais rápida do que o convencional, por meio de embriões congelados.

Assim, após eleger uma fêmea bovina superior, chamada de doadora, é inseminada e dias após o processo, os embriões são retirados e selecionados e transferidos às fêmeas recetoras, que são também elas são avaliadas quanto ao seu estado reprodutivo e, apenas aquelas consideradas aptas, recebem os embriões. Estas devem ter um porte compatível com a raça do embrião a ser transferido para garantir uma gestação normal, sem complicações. 

Financiada pelo PDR2020_Programa de Conservação e Melhoramento de Recursos Genéticos Animais, contou com a participação de diversas entidades da DRAP Algarve, ASCAL, Faculdade de Medicina Veterinária de Lisboa, e da DGAV.

Estão previstas para o corrente ano a realização de novas ações, com a utilização desta tecnologia reprodutiva, em explorações bovinas algarvias aderentes a este projeto.