Saltar para os conteúdos

LIGAÇÕES ÚTEIS     MAPA DO SITE     facebook

173526936 3965071223540528 2457535621496498947 n

 

CONFERÊNCIA LARANJA XXI
 
Os temas que atualmente preocupam os citricultores e os novos desafios a este sector voltaram a estar em debate nesta iniciativa, que integropu a 5.ª edição da Mostra Silves Capital da Laranja, este ano realizada em formato on-line,.
 
Na sessão de abertura estiveram presentes a Presidente do Municipio de Silves,
Rosa Palma; o Diretor Regional da DRAP Algarve
, Pedro Valadas Monteiro; o Reitor da Universidade do Algarve UAlg
, Paulo Águas; o Presidente da Região de Turismo do Algarve João Fernandes; e o Diretor da Administração da Região Hidrográfica do Algarve, Pedro Coelho.
 
A sessão contemplou um painel apresentado por Celestino Soares, Chefe de Divisão da DRAP Algarve, sobre o tema “Inimigos de quarentena da cultura dos citrinos. Principais ameaças”.
 
A conferência fechou com um período de Quis RD e debate, no âmbito da temática “A Água e a Agricultura na Região do Algarve - Plano de Eficiência hídrica do Algarve”, que contou com a participação de Pedro Valadas Monteiro, Pedro Coelho, José Núncio e José Martins de Oliveira.
 
174100213 3970916369622680 210303351178561788 n
O programa Mar2020, cuja gestão intermédia no Algarve é responsabilidade da DRAP Algarve, atribuiu, desde abril de 2020, perto de 15 milhões de euros ao sector da pesca e aquicultura para mitigar os efeitos da pandemia de COVID-19.
 
 
Desde início de abril de 2020, que no Mar 2020 foram criadas várias medidas de financiamento para os profissionais do sector.
 
Para a aquisição de equipamentos de proteção individual, bem como a realização de testes de despistagem do vírus SARS-CoV-2 que causa a Covid-19, foi atribuído um apoio público de 1,5 milhões de euros.

Dos projetos aprovados 18 são de armadores e pescadores, 6 de entidades públicas e associações de pescadores, 2 de empresas de aquicultura e 32 de empresas de transformação.

No âmbito das compensações para paragens temporárias da pesca, foram recebidas 972 candidaturas, incluindo 77 da Região Autónoma dos Açores, das quais foram, até ao momento, aprovadas 758 candidaturas no Continente, representando um apoio público de 7,6 milhões de euros.
Dos apoios aprovados, foram pagos aos armadores e pescadores, até ao momento, 7,1 milhões de euros.

No âmbito das compensações por perdas de faturação das empresas aquícolas, foram apresentados 102 pedidos de financiamento tendo sido aprovado um apoio público de mais de 2,5 milhões de euros.

No âmbito dos Planos de Promoção e Comercialização das Organizações de Produtores, de 2020, foi revisto o respetivo limite máximo, o que abriu caminho ao financiamento da aquisição de Equipamentos de Proteção Individual e a realização de testes à COVID-19, entre outros investimentos que visam dar resposta à crise pandémica. As Organizações de Produtores apresentaram as suas candidaturas, estando aprovado um apoio público de 3,3 milhões de euros.

171634454 3960196814027969 4359868105305822920 n
A Câmara Municipal de Albufeira, com a Cofina como Media Partner, convidou um conjunto de especialistas e "forças vivas" da região para debater diferentes temas, no âmbito do evento Albufeira 21 Summit.
Assista à intervenção do Diretor Regional, Pedro Valadas Monteiro, a partir de 1:27:45, sobre o tema Agricultura e Mar.
 
 
 

i051893

 

O Primeiro-Ministro António Costa anunciou que «no âmbito da discussão pública do Plano de Recuperação e Resiliência, decidimos autonomizar um capítulo dedicado ao mar que mobilizará recursos totais de 252 milhões de euros», durante uma visita ao navio de investigação, Mário Ruivo, e à Base Naval do Alfeite, em Almada.
 
O Primeiro-Ministro especificou que 30 milhões serão «alocados a uma iniciativa da Região Autónoma dos Açores, do cluster do mar, e 222 milhões dedicados ao conjunto do País, para o financiamento de atividades diversas, desde as de investigação, às de desenvolvimento de um hub de incubadoras de empresas associadas à economia azul e à criação de melhores condições de segurança para a atividade pesqueira».
 
Todavia, este capítulo não esgota o financiamento do PRR à investigação e economia azul «porque o conjunto do Plano de Recuperação e Resiliência é acessível às atividades dedicadas ao mar, seja no domínio das alterações climáticas, seja no da transição digital, seja no da resiliência», disse.
 
«Todo o quadro financeiro plurianual do Portugal 2030 é também acessível às ações no mar», disse acrescentado que «neste quadro, o mar terá, na próxima década, como teve nesta, um programa específico que ultrapassa os 300 milhões de euros». 
 
Fundos da UE para a ciência
 
Para além disto, Portugal tem todas as condições para ser competitivo «no acesso aos fundos geridos diretamente pela União Europeia, designadamente em matéria de ciência», disse.
 
António Costa sublinhou que «um país que é referenciado pela UNESCO como estando em 6.º lugar a nível mundial em investigação marítima, que tem um número de investigadores por habitante só superado pela Noruega, não pode deixar de se organizar para concorrer e ganhar o acesso a fundos no âmbito do programa de investigação Horizonte Europa, para a próxima década, e mobilizar mias recursos para a investigação científica».
 
«Porque se queremos valorizar o que temos no mar, a primeira condição é conhecermo-lo bem, se queremos assegurar a gestão sustentável dos recursos, é preciso conhecê-los cada vez melhor para eles poderem ser aproveitados de forma mais sustentável», afirmou.
 
90% do País é mar
 
O Primeiro-Ministro disse também que os portugueses se esquecem muitas vezes «que só 10% do nosso território é terra, e 90% do nosso território é mar».
 
«Um País que, durante séculos deu a conhecer o mundo por mares nunca dantes navegados, tem ainda um enorme défice de conhecimento das potencialidades do seu próprio mar», apesar de ao longo dos últimos anos ter «sido feito um esforço notável, pelo IPMA e pela Marinha, para conhecer e proteger o nosso mar».
 
Todavia, «temos a obrigação de ir mais longe e a obrigação de que o mar deixe de ser uma retórica sobre a identidade nacional e passe a ser uma realidade no dia-a-dia no nosso País». Foi para isso que, «nos últimos anos, se reformou profundamente o quadro legal das atividades na área do mar», disse também.
 
Referindo que o navio de investigação Mário Ruivo, «depois de anos de renovação e equipamento iniciou as suas operações no final do ano passado», o Primeiro-Ministro desejou, a toda a tripulação, as maiores felicidades, agora que estão a poucos dias de iniciar a primeira campanha deste ano.
 
E desejou ao Ministro da Defesa Nacional, João Gomes Cravinho, e ao Ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, que o acompanharam e discursaram na visita, «que continuemos a trabalhar para mobilizar todos os recursos nacionais para o que tem de ser um grande desígnio do nosso País».
 
(Fonte: portugal.gov.pt)