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A política comum das pescas foi formulada pela primeira vez no Tratado de Roma, inicialmente associada à política agrícola comum, tendo o apoio à construção, à modernização, à comercialização e à transformação no setor da pesca, sido enquadrado no Fundo Europeu de Orientação e Garantia Agrícola (FEOGA) - secção «Orientação».

Em 1992, o Conselho Europeu decidiu incluir a política estrutural da pesca no dispositivo dos Fundos Estruturais com o seu próprio objetivo: Objetivo n.º 5a (adaptação das estruturas da pesca), dotando-o de um instrumento financeiro autónomo, o Instrumento Financeiro de Orientação da Pesca (IFOP). Foi ainda lançada para apoiar financeiramente as zonas dependentes da pesca, no período de 1994-1999, a iniciativa comunitária relativa à restruturação do setor das pescas (IC PESCA) a par de outras medidas de acompanhamento, como a reforma antecipada, prémios para os jovens pescadores, etc.

No período 2007-13, a política comum das pescas passou a ser suportada pelo Fundo Europeu das Pescas (FEP) com um orçamento total do FEP para o período 2007-2013 de 3849 milhões de euros.

Para o Quadro Financeiro Plurianual 2014-2020, a política comum das pescas passou a ser suportada pelo Fundo Europeu dos Assuntos Marítimos e das Pescas (FEAMP), que é um dos cinco Fundos Europeus Estruturais e de Investimento (FEEI). O Fundo faz parte da Rubrica 2 - Crescimento sustentável e recursos naturais. A dotação total do FEAMP para o período de 2014-2020 quase duplicou passando para 6 400 milhões de euros. 

Cada Estado-Membro elabora um programa operacional a financiar pelo FEAMP, que no caso de Portugal é o Mar 2020.

No programa Mar 2020, foram aprovados mais de 5500 projetos que contam com um apoio público de 457 M€ permitindo realizar um investimento superior a 696 M€.

Poderá conhecer aqui alguns destes projetos apoiados pelo programa.

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Porquê dia 9 de maio?

Porque a 9 de maio de 1950, Robert Schuman, o então ministro dos Negócios Estrangeiros de França, apresentou uma proposta com as bases fundadoras do que é hoje a União Europeia.

Esta proposta, conhecida como "Declaração Schuman", baseada numa ideia originalmente lançada por Jean Monnet, destacava os valores de paz, solidariedade, desenvolvimento económico e social, equilíbrio ambiental e regional e incluía a criação de uma instituição europeia supranacional incumbida de gerir as matérias-primas que, nessa altura, constituíam a base do poderio militar: o carvão e o aço.

Por se considerar que esse dia foi o marco inicial da União Europeia, os Chefes de Estado e de Governo, em 1985, decidiram consagrar o dia 9 de maio como "Dia da Europa".

O Dia da Europa é um dos símbolos da União Europeia e constitui o mote para a dinamização de atividades que procuram aproximar a Europa dos cidadãos.

Por isso mesmo, o Mar 2020, em parceria com a DRAP Algarve e outros organismos, para cada dia desta semana preparou uma ação informativa, que comemora esse dia.

Hoje conheça a União Europeia num relance e com os mais novos venha “À descoberta da Europa!”.

 

Acompanhe-nos ao longo da semana.

 

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A União Europeia tem a sua origem em 1950, quando seis países devastados pela guerra se comprometeram a trabalhar em conjunto para construir um futuro comum de forma radicalmente inovadora. Os Tratados, que são acordos vinculativos entre os Estados-Membros, definem os objetivos, o âmbito e o método da cooperação. O método implicava a criação de novos órgãos europeus: as «instituições europeias». Cada um destes órgãos tem uma missão e uma composição específicas e trabalham em estreita colaboração: o Conselho Europeu, o Conselho da União Europeia, o Parlamento Europeu e a Comissão Europeia.

A Presidência do Conselho é exercida em regime rotativo pelos Estados-Membros da União Europeia por períodos de seis meses. Durante cada semestre, a Presidência dirige as reuniões a todos os níveis no Conselho, contribuindo assim para garantir a continuidade dos trabalhos da UE no Conselho.

Os Estados-Membros que exercem a Presidência trabalham em estreita cooperação em grupos de três, chamados "trios". Este sistema foi instituído pelo Tratado de Lisboa em 2009. O trio fixa os objetivos a longo prazo e prepara uma agenda comum que estabelece os temas e as principais questões que o Conselho irá tratar ao longo de um período de 18 meses. Com base nesse programa, cada um dos três países prepara o seu próprio programa semestral mais detalhado.

O trio atual é constituído pelas Presidências da Alemanha, de Portugal e da Eslovénia. Portugal assume a presidência pela quarta vez desde que aderiu à CEE.

Presidência portuguesa iniciou-se a 1 de janeiro e termina a 30 de junho de 2021.

As prioridades da Presidência portuguesa pautam-se pelo seu lema "Tempo de agir: por uma recuperação justa, verde e digital".

O logótipo escolhido é “O Sol e o Leme”.

O programa da Presidência centra-se em cinco domínios principais, que estão em consonância com os objetivos da agenda estratégica da UE:

  -  reforçar a resiliência da Europa

  -  promover a confiança no modelo social europeu

  -  promover uma recuperação sustentável

  -  acelerar uma transição digital justa e inclusiva

  -  reafirmar o papel da UE no mundo, assente na sua abertura e no multilateralismo

A Presidência portuguesa do Conselho da UE dará prioridade a ajudar a UE ultrapassar a pandemia da COVID-19. Promoverá uma visão da UE inovadora, virada para o futuro e baseada em valores comuns da solidariedade, da convergência e da coesão.

Com esse objetivo, Portugal está empenhado em desempenhar um papel positivo e flexível, a fim de ser construtivo, promover a cooperação, alcançar resultados concretos na recuperação económica e ajudar a União Europeia a sair da crise.

De entre as prioridades que constam do programa da Presidência destacam-se a valorização da preservação e o uso sustentável dos recursos dos oceanos e mares, o desenvolvimento da economia azul, a política marítima integrada e a implementação da política comum das pescas. O evento mais marcante será a organização de uma Conferência de Alto Nível sobre Oceanos Sustentáveis, em junho, nos Açores.

A Presidência atribui elevada importância ao desen­volvimento da economia azul (oceânica), inclusive das energias renováveis, da biotecnologia azul, da aquacultura sustentável, do turismo marítimo cos­teiro e náutico, do transporte marítimo verde (gre­en shipping) e das tecnologias de vigilância marítima para proteção do ambiente marinho. Neste contexto, será organizada uma Conferência Ministerial sobre Política Marítima Integrada, em junho, em Lisboa.

É ainda essencial continuar a implementação da política comum das pescas, implementar o Quadro Financeiro Plurianual (QFP) 2021-2027 e o Instrumento Próxima Geração UE (Next Generation EU), que integram um conjunto de instrumentos financeiros inovadores que vão apoiar a retoma da Europa.

É no novo Quadro Financeiro Plurianual que se integra o futuro programa de apoio ao sector das pescas, que sucederá ao atual programa Mar 2020. A aprovação do Acordo de Parceria (que sucede ao PORTUGAL 2020) e a apresentação dos futuros programas operacionais que o integram será assim uma das prioridades deste semestre europeu.

Visite o sítio Web da Presidência portuguesa

 
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Artigo / infografia sobre a Cavala e a Sarda, proveniente da frota pesqueira nacional na nossa costa.
"A ciência pode desmanchar prazeres à mesa, mas, neste caso, é amiga. Por ser rica em ómega 3 e vitamina B12, a cavala e outros pequenos peixes pelágicos ajudam a prevenir doenças neurodegenerativas. Direccionada para a cavala, esta é a tese de um projecto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia que decorre em Portugal e que se chama NewFood4Thought ." - Edgardo Pacheco