Saltar para os conteúdos

LIGAÇÕES ÚTEIS     MAPA DO SITE     facebook

try
 
A Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, juntamente com a DGAV - Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, irá realizar dia 6 de dezembro, no auditório da DRAP Algarve, no Patacão, o Seminário “Trioza erytreae”, com o objetivo de divulgar informação sobre a evolução da situação, estratégia nacional e luta biológica.
Pode participar nesta sessão por via presencial ou por videoconferência.
Consulte o programa e inscreva-se até dia 2 de dezembro.
A presença da praga na região do Algarve foi registada no passado dia 22 de setembro.
A ocorrência do inseto Trioza erytreae Del Guercio, praga de quarentena no território da União Europeia, obriga a aplicação de medidas fitossanitárias necessárias para erradicar a praga e evitar a sua dispersão.
O insecto Trioza erytreae, também designado como psila africana dos citrinos, é vector da bactéria Candidatus Liberibacter africanus, que causa a doença Huanglongbing (conhecida igualmente como Citrus greening). A Trioza erytreae também pode causar estragos directos graves em citrinos e em outros hospedeiros.

Trioza1 735x400

Foi recentemente identificada a presença do inseto Trioza erytreae Del Guercio (ver Folheto Técnico) na região do Algarve (setembro de 2021), na freguesia do Rogil, concelho de Aljezur. Posteriormente foi também assinalada a sua presença nas freguesias de Odeceixe, Aljezur e Bordeira do concelho de Aljezur e nas freguesias de Sagres e Vila do Bispo e Raposeira do concelho de Vila do Bispo.

Tratando-se de uma praga de quarentena no território da União Europeia, obriga à aplicação de medidas fitossanitárias necessárias para erradicar a praga e evitar a sua dispersão.

Tais medidas incluem requisitos especiais para a circulação no território da União de determinados vegetais.

Tal informação é publicitada através de Edital, atualizados sempre que existirem novas Zonas Demarcadas. Assim, até à data foram publicitados os seguintes Editais:

- Edital emitido a 11 de outubro de 2021;

- Edital emitido a 2 de novembro de 2021.

Através da publicação dos referidos editais são notificados todos os proprietários, usufrutuários, possuidores, detentores ou rendeiros de quaisquer parcelas de prédios rústicos ou urbanos localizadas na “Zona Demarcada”, onde se encontrem vegetais de Citrus L., Fortunella Swingle, Poncirus Raf., e os seus híbridos, e de Casimiroa La Llave, Choisya Kunth, Clausena Burm f., Murraya J. Koenig ex L., Vepris Comm., Zanthoxylum L., com exceção de frutos e sementes, para a obrigatoriedade do cumprimento das medidas de proteção fitossanitária indicadas no Edital.

Informa-se ainda que:

  • A venda de vegetais de Citrus L., Fortunella Swingle, Poncirus Raf., e os seus híbridos, e Casimiroa La Llave, Choisya Kunth, Clausena Burm f., Murraya J. Koenig ex L., Vepris Comm., Zanthoxylum L., com exceção de frutos e sementes, na zona demarcada é apenas autorizada em estabelecimentos comerciais com estruturas à prova de insetos que impeça a introdução de Trioza erytreae, previamente aprovados e registados pelos serviços oficiais.
  • É proibida a comercialização, na zona demarcada, em feiras e mercados, de plantas de viveiro ou partes de plantas, incluindo porta-enxertos, ou plantas envasadas. Excetua-se desta proibição a venda por operadores que disponham de locais de atividade fora da zona demarcada ou que disponham de locais de atividade dentro da zona demarcada que cumpram as características indicadas acima;
  • Os vegetais só podem ser vendidos se totalmente envolvidos em filme plástico ou outro material que impeça o contato direto com o exterior e a sua infestação acidental e acompanhados de folheto explicativo sobre os riscos da praga e restrições aos movimentos das plantas, em modelo disponível na página eletrónica da DGAV.

Para informações mais pormenorizadas consultar o site da DGAV.: https://www.dgav.pt/

ja1

Diretor Regional da Agricultura e Pescas do Algarve, em entrevista ao Jornal do Algarve.  Ler

vid

Entre 1953 e 1973, Ofir Renato Chagas experienciou em primeira pessoa o auge da Estação Agrária de Tavira, a sua influência na “província” e o trabalho direto com os produtores agrícolas. Realça ainda as experiências técnicas sobre produtos, a formação profissional ou a camaradagem entre a equipa numerosa de pessoas que ali trabalhavam. 

“Isto aqui era um passeio de recreio e as pessoas vinham visitar”.

A relação muito próxima entre os tavirenses e o seu Posto Agrário, em particular durante a época das amendoeiras em flor, é recordada por Ofir Renato Chagas, antigo funcionário administrativo da Estação Agrária de Tavira no 2º vídeo do projeto ‘Histórias do Posto Agrário’.

Com a divulgação de mais este vídeo, o movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas dá continuidade ao trabalho de recolha e divulgação de testemunhos vivos que procuram dar a conhecer a grandiosidade do Posto Agrário e a sua importância na comunidade local.

Assista ao video.