Saltar para os conteúdos

LIGAÇÕES ÚTEIS     MAPA DO SITE     facebook

voz do campo img

Contributo dos caprinos na gestão sustentável de espaços rurais.” – Um artigo da autoria de João Cassinello Dias, Técnico Superior da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve, publicado na Revista “Voz do Campo”, deste mês.

“O combate ao despovoamento e à desertificação de áreas rurais vulneráveis passa também pela defesa de um modelo agropastoril, onde se inclui a produção pecuária extensiva, as raças autóctones e a valorização dos seus produtos, e a justa compensação e reconhecimento do serviço que os pastores prestam à comunidade, especialmente em matéria de prevenção de incêndios e contributo para a sustentabilidade destes territórios.”

Leia o artigo na integra aqui.

ffff

No passado sábado, dia 23, realizou-se em Faro uma sessão de auscultação e partilha de contributos, promovida pelo Ministério da Agricultura no âmbito do Plano Estratégico da PAC.

Sessão concorrida, onde estiveram presentes representantes e dirigentes associativos de todos os subsetores da produção agroalimentar do Algarve (hortofrutícolas frescos, frutos casca rija e alfarroba, vitivinicultura, plantas ornamentais, apicultura, raças autóctones, floresta, sal tradicional, etc.), associações de regantes, academia, ADLs, administração central desconcentrada.

Importante pelos contributos assertivos e muito relevantes transmitidos à Ministra da Agricultura em matérias tão importantes para o Algarve como eficiência, gestão da água e regadio, ameaças fitossanitárias, ambiente, ajudas específicas, pequena agricultura, políticas de capacitação e proximidade, silvopastorícia / raças autóctones, entre outros.

DSC01764

Celebrou-se, no passado sábado, dia 16 de outubro, o Dia Mundial da Alimentação. O Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) da Direção Regional de Agricultura e Pescas do Algarve (DRAP Algarve), recebeu uma visita de profissionais do Centro Hospitalar Universitário do Algarve (CHUA), incluída no ciclo de visitas «HosCult – Património Saúde».

Foram cerca de 40, os participantes (maioritariamente profissionais do CHUA) que tiveram a oportunidade de visitar o CEAT, onde puderam conhecer as diversas coleções de variedades tradicionais de fruteiras (alfarrobeiras, amendoeiras, figueiras, macieiras/pero de Monchique, nespereiras e romãzeiras) e de castas de vinha (de vinho e de mesa), sendo algumas destas coleções únicas a nível nacional, constituindo um verdadeiro “tesouro”, instalado no coração da cidade de Tavira, comunidade representativa da candidatura portuguesa da Dieta Mediterrânea a património imaterial da Humanidade.

Esta ação contou com a participação da Dra. Luísa Geada, coordenadora do Serviço de Dietética e Nutrição do CHUA, com o acompanhamento do Eng. António Marreiros da DRAP Algarve e orientação da Dra. Cristina Fé Santos e Rodrigo Soares do Gabinete de Comunicação e Relações Exteriores do CHUA.

Durante esta visita que associou fruta e saúde, os participantes tiveram oportunidade de, com algum pormenor, ficar a conhecer o trabalho que ali se desenvolve no âmbito da preservação e caracterização das variedades tradicionais das diferentes espécies ali existentes, bem como o trabalho em curso no âmbito do Projeto Fruit Med.-PDR 2020-784-42678 “Caracterização e Melhoramento de Fruteiras Tradicionais”.

 

  portugal gov

A Ministra da Agricultura assinou a portaria que altera a validade do Estatuto da Agricultura Familiar (EAF) de 1 para 3 anos e que introduz ajustamentos à atribuição deste título, de forma a torná-lo mais ágil, mais abrangente e mais justo.

A portaria vem adaptar o procedimento relativo à atribuição do título de reconhecimento do Estatuto da Agricultura Familiar, recentemente alterado pelo Decreto-Lei n.º 81/2021, de 11 de outubro, que veio dar resposta a muitas das reivindicações de organizações de agricultores, nomeadamente ao consagrar um rendimento coletável, por sujeito passivo, igual ou inferior ao valor correspondente ao quarto escalão do imposto do rendimento de pessoas singulares, que atualmente é de 25.000€.

Além disso, o referido Decreto-Lei estabelece que o acesso ao Estatuto da Agricultura Familiar pode ser concedido não só a quem tem uma dependência total ou maioritária da atividade agrícola, mas também a todos aqueles cujos rendimentos provenham de outras atividades ou fontes de receita, desde que não ultrapassem 80% do total. Ou seja, o rendimento da atividade agrícola terá de ser igual ou superior a 20% do total do rendimento coletável do agregado familiar. Reforça, ainda, o apoio a esta modalidade de organização, através de uma majoração de 50% na linha de crédito de curto prazo.

Refira-se que quem detém este estatuto pode aceder a regimes de apoio no âmbito do Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER) e do Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA) em condições mais vantajosas face à generalidade dos agricultores profissionais, que estão totalmente dependentes dos rendimentos agrícolas.

“O Governo reconhece a importante dimensão social e económica da agricultura de subsistência e considera que a promoção e a credibilidade do Estatuto da Agricultura Familiar serão reforçadas a partir do momento em que a atividade agrícola passar a contribuir, de forma significativa, para o rendimento do agregado familiar”, declarou a Ministra da Agricultura. “Ao prologarmos a validade deste Estatuto para três anos, a par de outros ajustes importantes, estamos a agilizar o processo de adesão a este título e a torná-lo mais simples e menos burocrático”, acrescentou.

Já numa referência à data que hoje se celebra, o Dia Mundial da Alimentação, Maria do Céu Antunes reforçou que “a agricultura familiar tem desempenhado um papel fundamental e insubstituível na promoção da Dieta Mediterrânica e, consequentemente, de uma alimentação saudável. Além disso, ao estar associada à economia circular, vai ao encontro dos objetivos da Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar e da nossa Agenda "Terra Futura", nomeadamente no que diz respeito à intenção de tornar o cidadão mais consciente do impacto da sua alimentação e nos efeitos económicos, ambientais e sociais que lhe estão associados."

O Estatuto da Agricultura Familiar, adotado em Portugal em 2018, é parte integrante da Agenda de Inovação para a Agricultura para a próxima década, a “Terra Futura”, e está contemplado, como fator de discriminação positiva, em várias medidas de apoio lançadas pelo Ministério da Agricultura, nomeadamente no Aviso recentemente aberto para a substituição de tratores agrícolas. As candidaturas a este Aviso excederam largamente a sua dotação, tendo ocorrido um reforço da mesma, e a discriminação positiva mencionada permitiu aos detentores do EAF acederem ao apoio em questão.