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Histórias do Posto Agrário 03

Uma parte da História humana do Centro de Experimentação Agrária de Tavira (CEAT) vai ser revelada através de alguns testemunhos de quem lá trabalhou e o conheceu no auge da sua atividade. O movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas está a fazer neste momento uma compilação de sete histórias/testemunhos que vão ser conhecidas através de vídeos difundidos em diversas redes sociais. 

 “Histórias do Posto Agrário”, como é carinhosamente conhecido pelos tavirenses, é o nome deste projeto que pretende dar a conhecer a grandiosidade do espaço, bem como a sua importância para a comunidade local, resgatando para memória futura uma parte de uma existência que já conta 95 anos. 

 Nesta primeira edição, já estão garantidos os testemunhos da professora Ana Vera Cardoso, ex. formadora do Instituto do Emprego e da Formação Profissional (IEFP) no CEAT, e o do historiador e escritor Ofir Renato Chagas, antigo funcionário administrativo da Estação Agrária de Tavira.

 Pode assistir ao vídeo da primeira história aqui (https://youtu.be/M7oAzx5BVYw)

 REFLECTIR, REVITALIZAR E RESGATAR

 O ‘Movimento de Cidadãos pelo CEAT e Hortas Urbanas’ procura assim apelar a uma ampla reflexão sobre a revitalização deste espaço, continuando o trabalho que já tem vindo a realizar ao longo de meses. Em junho de 2020, o movimento introduziu uma proposta para tornar o ‘Posto Agrário’ como zona ativa de Tavira e para os tavirenses. Atualmente, encontra-se em curso a implementação de 50 talhões de hortas urbanas para beneficiários de 5 bairros sociais de Tavira. 

 Os cidadãos deste Movimento gostariam também de integrar um dos grupos de trabalho previstos no regulamento do Centro de Competências da Dieta Mediterrânica, versando a temática “Dieta Mediterrânica” e revitalização do CEAT.

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Os agricultores já podem aderir ao reconhecimento de Agrupamentos de Produtores Multiprodutos (APM), na sequência da portaria publicada em julho deste ano.
 
Trata-se de uma medida que se enquadra no programa do Governo e que pretende apoiar a criação de entidades que agreguem os pequenos agricultores, permitindo a criação de organizações que assegurem aos produtores com estatuto de agricultura familiar, assim como aos que produzem em modo de produção biológica e que se localizam em territórios vulneráveis, o escoamento dos seus produtos agrícolas.
 
A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, esclarece que «o reconhecimento dos APM visa a promoção da concentração da oferta e colocação no mercado, orientada para uma economia agrícola de proximidade e para a valorização da produção e dos produtos de territórios específicos. Além disso, ao funcionarem num modo de sistema de produção organizado, estes Agrupamentos permitem que produtores de menor dimensão se tornem mais competitivos e, deste modo, possam enfrentar os desafios colocados pela concorrência e pela volatilidade dos preços. Possibilitam, igualmente, otimizar os custos de produção. Falamos de um instrumento que vai contribuir para o incremento da atividade agrícola e para a redução do abandono desta atividade, tornando-a mais atrativa. Consequentemente, contribuirá, também, para o desenvolvimento mais coeso do território».
 
Para além das vantagens mencionadas, as entidades que se queiram constituir como APM serão ainda apoiadas através de concursos dirigidos no âmbito do PDR2020, estando o primeiro concurso previsto já para dezembro deste ano.
 
As entidades necessitam de submeter o pedido à Direção-Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural (DGADR), à qual compete a decisão do pedido de reconhecimento, podendo aderir aos APM Sociedades Comerciais por Quotas, Cooperativas Agrícolas de 1.º grau e Secções Autónomas de Cooperativas Agrícolas. Estas entidades apenas necessitam de aceder à área reservada do IFAP (www.ifap.pt) e solicitar o respetivo reconhecimento.

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O Ministério da Agricultura abriu concursos para apresentação de candidaturas ao financiamento de projetos de investigação, desenvolvimento e inovação, no âmbito da Agenda de Inovação para a Agricultura 20 | 30, «Terra Futura», nos termos do regime de apoio do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Um dos concursos pretende dar lugar a respostas no âmbito da Iniciativa Emblemática 3 – Mitigação das alterações climáticas, visando promover a redução das emissões de gases com efeito de estufa no setor agrícola, assim como potenciar o aumento do sequestro de carbono no solo. O outro concurso ambiciona encontrar respostas enquadráveis na Iniciativa Emblemática 4 - Adaptação às alterações climáticas, pretendendo financiar projetos que aumentem a resiliência da atividade agrícola, tendo em conta os impactos já sentidos devido ao aquecimento global, bem como aqueles que são esperados no futuro. A dotação de cada um destes Avisos é de 4M€, podendo, cada candidatura, beneficiar, no máximo, de 1M€ por Aviso.

Neste contexto, a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, realça a importância da implementação da Agenda “Terra Futura” e sinaliza que este é mais um passo nesse sentido: “Queremos, com inovação, conhecimento e tecnologia, convocar a sociedade e responder aos desafios que se colocam ao setor agrícola. Temos de garantir uma produção cada vez mais sustentável dos pontos de vista ambiental, económico e social. Ou seja, uma produção que, assegurando um rendimento justo ao produtor e um preço justo ao consumidor, contribua para a construção do nosso futuro coletivo”.

Recorde-se que a Agenda de Inovação está contemplada no Plano de Recuperação e Resiliência, estando inscritos 93M€ para a sua implementação. Este montante será distribuído da seguinte forma: 45M€ para dinamização de projetos de investigação e inovação; 12M€ para financiamento de projetos estruturantes para a transformação digital; e 36M€ para a modernização de 24 polos da Rede de Inovação.

A apresentação das candidaturas deverá ser feita através do formulário eletrónico, disponível no Sistema de Informação do IFAP, IP, em https://www.ifap.pt/web/guest/prr-candidaturas, durante o período definido nos Avisos de Abertura, com início a 30 de setembro de 2021 e fim a 30 de novembro de 2021, às 17h00.

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A Ministra da Agricultura, Maria do Céu Antunes, apresentou esta manhã, na escola Básica de Ouressa, em Sintra, quatro manuais didáticos sobre a redução do desperdício alimentar.  

Sob o mote “Pensa um Momento, Poupa um Alimento!”, estes manuais nasceram de uma colaboração tripartida entre o Ministério da Agricultura, a FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura) e o Parlamento Europeu, estando organizados por quatro faixas etárias (5-7 anos, 8-9 anos, 10-13 anos e + de 14 anos). Os mesmos resultam de um processo de desenvolvimento científico, abrangente e inclusivo, que procura envolver as crianças no esforço global de reduzir o desperdício alimentar e mitigar os impactos económicos, ambientais e sociais que lhe estão associados.

“Combater o desperdício alimentar constitui um dos mais prementes desafios da atualidade, para o qual estamos todos convocados. Quando a eurodeputada Isabel Carvalhais lançou o desafio ao Ministério da Agricultura para abraçar este projeto, não hesitámos. Hoje, aqui estamos a apresentá-lo e escolhemos o Dia Internacional da Consciencialização sobre Perdas e Desperdício Alimentar pelo seu simbolismo. Acreditamos que os jovens podem desempenhar um papel determinante na superação deste desafio e estamos convictos de que estes manuais vão dar um importante contributo nesta matéria”, explica a Ministra da Agricultura.

Vocacionados para educadores e professores do ensino básico e secundário, estes manuais recorrem a um estilo de comunicação e a instrumentos adequados às crianças e jovens, permitindo-lhes ser “heróis da alimentação” ativos e agentes de mudança, ao passarem as mensagens de boas práticas à família e amigos. Além disso, foram concebidos num formato que pode ser facilmente adaptado a diferentes públicos-alvo, sejam eles provenientes de países desenvolvidos ou em desenvolvimento.

Os manuais hoje apresentados estão disponíveis no site do Gabinete de PlaneamentoPolíticas e Administração Geral  (GPP) e, ao estarem acessíveis online, podem chegar a toda a Comunidade de Países de Língua Portuguesa, o que significa um alcance de cerca de 270 milhões de pessoas, ou seja, cerca 3% da população do planeta.

Maria do Céu Antunes referiu, ainda, que “o desperdício alimentar tem sido objeto de diversas medidas concertadas ao nível da União Europeia e da Organização das Nações Unidas. Além disso, estes manuais contribuem para a prossecução dos objetivos da Estratégia Nacional de Combate ao Desperdício Alimentar, para além de estarem alinhados com a Agenda “Terra Futura”, que, entre outros objetivos, procura tornar o cidadão mais consciente do impacto da sua alimentação, da urgência da proteção do planeta e da importância da conservação dos recursos naturais”. 

Nesta iniciativa estiveram também presentes o Secretário de Estado Adjunto e da Educação, João Costa, o Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, o Vice-Presidente da Câmara de Sintra, Rui Pereira, e o Coordenador do Agrupamento das Escolas Ferreira de Castro, António Castelo Branco.