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A Estação de Avisos Agrícolas do Algarve prepara e difunde avisos agrícolas para os principais inimigos do Abacateiro, Citrinos, Nespereira, Olival, Prunóideas e Vinha. A informação divulgada tem por base a realização de observações biológicas e fenológicas, permitindo através de interpretação técnica prever a ocorrência de risco de ataque dos inimigos das culturas.

É assim possível recomendar aos Agricultores a estratégia de  luta mais aconselhada para o seu combate dos principais inimigos destas culturas. Estas recomendações têm em consideração a otimização da aplicação dos meios de luta contra os inimigos das culturas, minimizando dentro do possível, os impactes negativos decorrentes da atividade agrícola, em especial os decorrentes da aplicação dos produtos fitofarmacêuticos.

Foi recentemente divulgada [31 de outubro] a Circular de Avisos Agrícolas n.º 8/2024, com informações/recomendações sobre as seguintes culturas / inimigos:

  • CITRINOS: Míldio ou aguado dos citrinos, podridões (doenças de conservação), mosca do Mediterrâneo, a traça do limoeiro e tripes e informações diversas sobre Citrinos em modo de produção biológico;
  • NESPEREIRA: Pedrado ou nódoa da nêspera;
  • OLIVEIRA: Gafa, olho de pavão e cercosporiose;
  • PRUNÓIDEAS: Cancro, crivado, lepra e moniliose.
  • ABACATEIRO/CITRINOS / NESPEREIRA / OLIVEIRA / PRUNÓIDEAS / VINHA: Caracóis e lesmas e Rato toupeira

Nesta Circular de avisos prestam-se ainda informações relacionadas com:

 
A assinatura do  Acordo de Colaboração para a Proteção e Utilização do Subsistema Vale do Lobo no aquífero Campina de Faro teve lugar a 29 de outubro em Loulé, na Biblioteca Municipal. Este acordo revela a vontade conjunta dos vários setores que utilizam água do aquífero (golfes, turismo, agricultura e espaços verdes públicos), de associações que atuam no local, assim como de entidades públicas  (APA Algarve, Câmara Municipal de Loulé, CCDR Algarve, I.P. - Agricultura e Pescas e Águas do Algarve SA) de colaborarem para definir e implementar medidas que permitam a proteção e a utilização sustentável do aquífero.
 
Constitui-se como um marco histórico na gestão da água subterrânea em Portugal, inaugurando um formato de gestão mais participativa, que poderá complementar/dar resposta às dificuldades de gestão das entidades públicas confrontadas com uma grande quantidade de captações estendidas pelo território.
 
Este acordo surge como uma iniciativa do projeto eGROUNDWATER (2020-2024; financiado pelo programa PRIMA Horizon 2020), coordenado pelo ISEG- Universidade de Lisboa e Universidade do Algarve UAlg. O aquífero Campina de Faro Subsistema Vale do Lobo, foi escolhido como experiência piloto desta gestão participativa por estar em situação de sobreexploraçao e com intrusão salina. No modelo de gestão participativa, um coletivo intersectorial e interinstitucional trabalhará em conjunto para conceber novas regras de gestão que suportem a sustentabilidade do aquífero e a equidade dos usos.
 
A CCDR Algarve, I.P., representada pelo Vice-Presidente, Pedro Valadas Monteiro, associou-se à 1.ª edição do Algarve Wine Session, uma organização da Comissão Vitivinícola do Algarve (CVA), que contou com o apoio da Região de Turismo do Algarve, Hilton Vilamoura e Trip&Taste Algarve Wine, e que decorreu no passado dia 14 de outubro no Hilton Vilamoura.
 
Este evento, onde participaram mais de 30 produtores de vinhos da região, distribuidores, jornalistas e empresários da hotelaria e restauração, visou proporcionar uma experiência única e imersiva no mundo dos vinhos algarvios, com destaque para:
  • Prova de vinhos: Mais de 100 vinhos de referência foram apresentados pelos principais produtores do Algarve, permitindo aos participantes descobrir as características únicas das castas locais, em especial, da casta nativa da região, a Negra Mole.
  • Workshops Temáticos: Especialistas realizaram duas masterclass: “Degustar e Convencer” pelo Sommelier Miguel Martins e, “Vinho a Copo” por Miguel Gião do Bar Colombus de Faro.
  •  Painel de Discussão: Houve espaço para um painel de discussão com o tema: “Aumentar a oferta de produtos locais”, que contou com a participação de Sara Silva, Presidente da Comissão de Vinhos do Algarve, Fátima Catarina, Vice-Presidente do Turismo do Algarve, Helder Martins, Presidente da AHETA e Edgardo Pacheco, jornalista do jornal Público especialista em vinhos e gastronomia, este painel foi moderado pelo jornalista do Sul Informação, Hugo Rodrigues.
  • Networking: O evento proporcionou um espaço para que produtores, distribuidores e consumidores estabelecessem contactos e discutissem o futuro da indústria vinícola na região.
*Créditos fotos: CVA/Fotógrafo Ricardo Bernardo
Decorreu no passado dia 17 de Outubro, nas instalações da CCDR Algarve | Agricultura e Pescas, no Patacão, a reunião promovida, para o âmbito da região do Algarve, pelo Grupo de Trabalho para a estratégia "Água que Une".
 
Este grupo de trabalho, criado pelo Ministro da Agricultura e Pescas e pela Ministra do Ambiente e Energia, é composto pelas Águas de Portugal, Agência Portuguesa do Ambiente, Direção Geral de Agricultura e Desenvolvimento Rural e pela Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva.
 
Pretende-se que esta estratégia dê resposta a um conjunto fulcral de desafios que todo o território português enfrenta e que, com grande probabilidade, virão a ampliar-se no futuro. Tal como o nome indicia, o tema é a água e pretende abordar a questão do armazenamento em Portugal e as suas assimetrias, as alterações climáticas, o combate à seca e à desertificação, a eficiência e a segurança hídrica e como corolário, que planeamento e que conjunto de ações, planos e obras devem ser executadas tendo em vista a implementação de uma estratégia nacional para o setor da água.
 
A estratégia em questão apresenta as seguintes prioridades em termos de abordagem aos problemas elencados:
  • Aumento da eficiência hídrica e promoção do uso racional da água;
  • Redução das perdas de água nos sistemas de abastecimento publico, agrícola, turística, industrial;
  • Promoção da utilização de água residual tratada;
  • Otimização da exploração das infraestruturas existentes, através da promoção da multifuncionalidade do seu uso e do reforço da resiliência e redundância dos sistemas hidráulicos;
  • Aumento da capacidade de armazenamento das infraestruturas existentes;
  • Criação de novas infraestruturas e origens de água, onde se incluem infraestruturas de armazenamento, regularização e captação de água, unidades de dessalinização e, em último recurso, a interligação entre bacias hidrográficas.