A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Algarve, I.P. saúda a escolha da região para acolher o Congresso Internacional de Citrinos em 2032.
A decisão foi votada no Congresso deste ano, que decorreu na Coreia do Sul, fruto de uma candidatura apresentada pela Universidade do Algarve, CCDR Algarve e AlgarOrange– Associação de Operadores de Citrinos do Algarve, apoiada pela Associação Portuguesa de Horticultura, Instituto Mediterrâneo para a Agricultura, Ambiente e Desenvolvimento, Federação da Agricultura Algarvia (FEDAGRI), Instituto Superior de Agronomia e Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P.
O Algarve é a principal região produtora de citrinos em Portugal. Cerca de 88% da produção do país está localizada neste território. As condições climatéricas e naturais da região, oferecem as condições ideais para a produção de citrinos de qualidade diferenciada, com uma história de séculos, e uma identidade reconhecida a nível nacional e pela União Europeia com a distinção de “Citrinos do Algarve” – Indicação Geográfica Protegida (IGP), fruto do empenho das empresas do setor e da sua interação com a investigação e serviços públicos da área da agricultura.
Os resultados da última campanha de citrinos, onde se projetam as tendências para o próximo ano, apontam para um aumento de produção na ordem dos 10% em relação à média dos anos anteriores, sendo expetável que o crescimento se mantenha no próximo ano, aportando um peso significativo à economia regional, com um volume de negócios anual de cerca de 388 milhões de euros.
Para além de abastecer o mercado nacional, os citrinos produzidos no Algarve são dos frutos mais exportados por Portugal. Em 2023, as exportações destes produtos ultrapassaram os 197 Milhões de Euros (M€), mais 10,4 M€ do que no ano anterior.
O Congresso Internacional de Citrinos, que se realiza de quatro em quatro anos, contará com a participação de centenas de investigadores, técnicos e empresários da área da citricultura, sendo um dos maiores eventos do Mundo ao nível das temáticas ligadas ao agroalimentar.
Os últimos congressos tiveram lugar em Valência (Espanha), Foz de Iguaçu (Brasil) e Mersin (Turquia). O deste ano aconteceu na Coreia do Sul, entre os dias 10 e 15 de novembro, e o de 2028 será na Sicília (Itália).
A CCDR Algarve, I.P. marcou presença na 15.ª edição da Feira da Perdiz, que se realizou nos dias 16 e 17 de novembro em Martim Longo, Município de Alcoutim. Esta feira tem o objetivo de promover as condições cinegéticas do concelho de Alcoutim, bem como a cultura e a gastronomia do território.
Com presença institucional, a CCDR Algarve, I.P. - Agricultura e Pescas deu a conhecer as suas áreas de atuação e os projetos que promovem o desenvolvimento da #agricultura e a sustentabilidade do Mundo Rural.
Créditos fotográficos: Câmara Municipal de Alcoutim
Caso tenha sido afetado pelas recentes intempéries ocorridas na região, reporte-nos os prejuízos ocorridos através do preenchimento da ficha de ocorrências.
Após o seu preenchimento, poderá remeter à CCDR Algarve, I.P, a ficha de ocorrências para o endereço correio eletrónico: Este endereço de email está protegido contra piratas. Necessita ativar o JavaScript para o visualizar..
Em alternativa, poderá a mesma ser entregue fisicamente nos balcões de atendimento da CCDR Algarve, I.P, nos seguintes locais:
A Assembleia da República através da Resolução n.º 88/2022, publicada a 26 de dezembro, consagra o dia 15 de novembro como o Dia Nacional das Conservas de Peixe, reconhecendo -se, desta forma, a importância da indústria de conservas de peixe portuguesas como parte integrante de uma alimentação saudável e equilibrada, e o contributo da mesma para a economia e o desenvolvimento nacionais, sensibilizando ainda o público para os produtos da pesca e da aquicultura sustentáveis, apresentando as conservas enquanto exemplo distintivo de tradição e excelência da indústria e qualidade ímpar do peixe da nossa costa.
Até à entrada para o último quartel do século XX o Algarve era um dos mais importantes polos industriais do país, recebendo perto de 25% das capturas das pescarias nacionais. Em 1917, a região algarvia dispunha de 42,5% do número de fábricas e de 53,6% do número de operários do total nacional, ou seja, com um relativamente elevado grau de concentração industrial. Em 1918, a região contava com mais de 300 fábricas conserveiras e representava 4,7% das exportações portuguesas.
Segundo dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), referentes a 2022, o Algarve tem 20 empresas de indústria transformadora da pesca e aquicultura e 249 pessoas afetas ao serviço, registando um volume de negócios superior a 22 milhões de euros.
© 2024 DRAP Algarve . Todos os direitos reservados.
Development/design: w4m digital solutions